Meu primeiro contato com a leitura
Uma das lembranças mais antigas e nostálgicas de leitura que permeia
minha mente tem como principal figura meu pai, que sentava comigo e
lia alguns gibis da
"Turma da Mônica", isso me deixava
fascinado, eu apenas olhava os desenhos e imagens e via os balões de
fala, tentava imaginar o que o personagem estava falando, pensando e
com meu pai fazendo a decodificação dos sinais gráficos, o sentido das
histórias de Mônica e seus amigo iam construindo sentido em minha
cabeça. A partir daí, eu queria aprender ler para poder fazer sozinho o
que meu pai fazia por mim, não por que era ruim com ele, mas por uma
questão de autonomia que mesmo sem saber, crescia já em mim. E então,
fui para a pré-escola, aprendi a decodificar os sinais e os gibis eram
"devorados" por mim.
Lembro também do ensino fundamental e da grandiosa
"Série Vaga-Lume" em que li quase todos os títulos dessa coleção.
A partir daí, começou o contato com os
cânones literários e ler acabou tornando-se não uma
obrigação e sim um deleite.
Terezinha nigro Salles
Minha primeira experiência com leitura
Tenho
boas lembranças de minhas primeiras experiências com a a leitura e a
escrita.Gostava muito de ir à escola, minha professora da primeira série
era minha madrinha querida. Rapidamente aprendemos as letras, fomos
juntando as letrinhas(ela usava uma varinha para apontá-las) e as
palavras corriam soltas.Logo as frases e depois os trechos. Ah!Que
sensação maravilhosa. As descobertas, folhear os primeiros livros,
saborear as gravuras, aprender com a cartilha. Quando via uma palavra,
na rua, em casa , eu queria logo ler. Queria que todos soubessem do meu
aprendizado.Aos poucos fui me afeiçoando pela palavra escrita e pela
leitura. As professoras descobriram que eu tinha facilidade para
declamar as poesias. E em toda comemoração, ensaiávamos e recitava sem
hesitar.Todos os anos, até sair da escola praticamente. Lembro-me que
recusei um convite bem no final, pois tinha vergonha e a professora de
português ficou muita brava com a minha recusa. Parei por aí...
Quando
adolescente, meus irmãos eram sócios do círculo do livro e me
presenteavam com muitos livros. Li vários.Depois na escola, para fazer
as provas no ensino médio, precisávamos ler os clássicos. E assim
continuei e tenho esse gosto até hoje.
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