quarta-feira, 12 de junho de 2013





LEIA O CONTO DE MOACYR SCLIAR

PAUSA

Às sete horas o despertador tocou. Samuel saltou da cama, correu para o banheiro. Fez a barba e lavou-se. Vestiu-se rapidamente e sem ruído. Estava na cozinha, preparando sanduíches, quando a mulher apareceu, bocejando:
—Vais sair de novo, Samuel?
Fez que sim com a cabeça. Embora jovem, tinha a fronte calva; mas as sobrancelhas eram espessas, a barba, embora recém-feita, deixava ainda no rosto uma sombra azulada. O conjunto era uma máscara escura.
—Todos os domingos tu sais cedo – observou a mulher com azedume na voz.
—Temos muito trabalho no escritório – disse o marido, secamente.
Ela olhou os sanduíches:
—Por que não vens almoçar?
—Já te disse: muito trabalho. Não há tempo. Levo um lanche.
A mulher coçava a axila esquerda. Antes que voltasse a carga, Samuel pegou o chapéu:
—Volto de noite.
As ruas ainda estavam úmidas de cerração. Samuel tirou o carro da garagem. Guiava vagarosamente, ao longo do cais, olhando os guindastes, as barcaças atracadas.
Estacionou o carro numa travessa quieta. Com o pacote de sanduíches debaixo do braço, caminhou apressadamente duas quadras. Deteve-se ao chegar a um hotel pequeno e sujo. Olhou para os lados e entrou furtivamente. Bateu com as chaves do carro no balcão, acordando um homenzinho que dormia sentado numa poltrona rasgada. Era o gerente. Esfregando os olhos, pôs-se de pé:
—Ah! Seu Isidoro! Chegou mais cedo hoje. Friozinho bom este, não é? A gente...
—Estou com pressa, seu Raul – atalhou Samuel.
— Está bem, não vou atrapalhar. O de sempre - Estendeu a chave.
Samuel subiu quatro lanços de uma escada vacilante. Ao chegar ao último andar, duas mulheres gordas, de chambre floreado, olharam-no com curiosidade:
—Aqui, meu bem! – uma gritou, e riu: um cacarejo curto.
Ofegante, Samuel entrou no quarto e fechou a porta a chave. Era um aposento pequeno: uma cama de casal, um guarda-roupa de pinho: a um canto, uma bacia cheia d’água, sobre um tripé. Samuel correu as cortinas esfarrapadas, tirou do bolso um despertador de viagem, deu corda e colocou-o na mesinha de cabeceira.
Puxou a colcha e examinou os lençóis com o cenho franzido; com um suspiro, tirou o casaco e os sapatos, afrouxou a gravata. Sentado na cama, comeu vorazmente quatro sanduíches. Limpou os dedos no papel de embrulho, deitou-se fechou os olhos.
Dormir.
Em pouco, dormia. Lá embaixo, a cidade começava a move-se: os automóveis buzinando, os jornaleiros gritando, os sons longínquos.
Um raio de sol filtrou-se pela cortina, estampou um círculo luminoso no chão carcomido.
Samuel dormia; sonhava. Nu, corria por uma planície imensa, perseguido por um índio montado o cavalo. No quarto abafado ressoava o galope. No planalto da testa, nas colinas do ventre, no vale entre as pernas, corriam. Samuel mexia-se e resmungava. Às duas e meia da tarde sentiu uma dor lancinante nas costas. Sentou-se na cama, os olhos esbugalhados: o índio acabava de trespassá-lo com a lança. Esvaindo-se em sangue, molhando de suor, Samuel tombou lentamente; ouviu o apito soturno de um vapor. Depois, silêncio.
Às sete horas o despertador tocou. Samuel saltou da cama, correu para a bacia, levou-se. Vestiu-se rapidamente e saiu.
Sentado numa poltrona, o gerente lia uma revista.
— Já vai, seu Isidoro?
—Já – disse Samuel, entregando a chave. Pagou, conferiu o troco em silêncio.
—Até domingo que vem, seu Isidoro – disse o gerente.
—Não sei se virei – respondeu Samuel, olhando pela porta; a noite caia.
—O senhor diz isto, mas volta sempre – observou o homem, rindo.
Samuel saiu.
Ao longo dos cais, guiava lentamente. Parou um instante, ficou olhando os guindastes recortados contra o céu avermelhado. Depois, seguiu. Para casa.

Grupo: Madalena, Cristina, Karen, Leonilda, Tatiana e Zilda        Grupo 2: Quarta-f

Situação de Aprendizagem- Pausa

Duração: 5 a 6 aulas (elaborada pelo grupo da Zilda durante o curso presencial)

Observação: Entregar apenas a 1ª folha

1-     Levantamento de conhecimentos prévios ( Sondagem)


a)      Perguntar o que os alunos pensam que vai ser falado no texto com esse título.


2-     Pela leitura do primeiro parágrafo, perguntar sobre o narrador, se ele é personagem ou apenas observador;


a)      Pela leitura do diálogo entre marido e mulher, inferir sobre as características dos personagens e da relação: o que está acontecendo? Quem está falando com quem? Do que essas pessoas estão falando?


b)      A partir do momento em que o personagem entra no hotel, se identificando com outro nome, o que vocês pensam que aconteceu?


c)      A partir de então, pedir para eles continuarem a história, elaborando um possível desfecho;


d)      Pedir para que os alunos que apresentam mais dificuldades façam duplas com os alunos que apresentam menos dificuldades, para que haja a interação no processo de escrita;


e)      Levar o texto para os alunos para apontamentos que os ajudem a desenvolver as habilidades de leitura e escrita;


f)        Entregar e fazer as intervenções necessárias quanto a progressão temática;


g)      Ler uma das redações produzidas pela classe;


h)      Apresentar o desfecho original e levantar disparidades e semelhanças em relação aos textos deles;


i)        Após a leitura, organizar uma dramatização, convidando os alunos que se propuseram a participar, principalmente os que apresentam dificuldades na escrita, motivando e mobilizando as habilidades orais deles.


3-     Para trabalhar a intertextualidade temática o professor deve levar a música “ Cotidiano”, de Chico Buarque e mediar uma análise paralela à crônica.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

PERFIS

   VERA LUCIA DE SANTIS ARANTES PEREIRA

Pederneiras-SP

      Eu sou Vera, tenho 44 anos, sou muito alegre e extrovertida, leciono há quase vinte anos, gosto muito do que faço, gosto de preparar minhas aulas,  dar aulas diversificadas para variar um pouco, mas procuro seguir o currículo trabalhando com as apostilas e complementando com o livro didático. Além de ensinar  a matéria também ensino boas maneiras principalmente nos 6º anos. Estou sempre lembrando os meus alunos da importância do estudo, de fazer as tarefas, de participar da aula e o quanto eles tem que serem responsáveis e educados para com os colegas, professores, pais e funcionários .Enfim, acho que professor não tem  que dar só o conteúdo, mas também preparar o aluno para vida,  trabalhando com amor e dedicação.  Sou efetiva há três na escola : E.E.Profª Dinah de Moraes e Seixas, sou formada em Letras.


  THIAGO ROGERIO DOS SANTOS
 
Igaraçu do Tietê-SP

Thiago, 24 anos, professor de Português e Inglês.

Conotativo.

"Finjo ser, quero ser, sou".



  ZILDA APARECIDA MARTINS
Macatuba-SP

Sou professora  da sala de leitura e auxiliar na escola Fanny Altafim Maciel na cidade de Macatuba S.P. Este é o novo desafio e espero conseguir participar e terminar do curso de formação oferecido pela secretaria. 
 
TEREZINHA NIGRO SALLES

Bocaina-SP

Sou professora de português e inglês da rede estadual. Estou na área há 12 anos.Gosto de ler,dançar,sair com minhas  amigas para conversar, cinema e praticar esporte.(natação).

quarta-feira, 5 de junho de 2013


THIAGO ROGERIO DOS SANTOS
Vera Lucia de Santis Arantes Pereira
Lembrança de minha primeira leitura 

     Meus irmãos iam para escola, eu ficava chorando que queria ir também, mas eu morava no sitio e lá não tinha pré-escola, então minha mãe conversou com a professora dos meus irmãos e ela deixou eu entrar com seis anos, mas se eu não conseguisse acompanhar, reprovava e entrava com sete anos. Foi o que aconteceu. Fiz de novo o primeiro ano, então aprendi a ler, foi a maior felicidade, sempre gostei de ler e estudar, nunca mais repeti e nunca mais parei de ler. Eu só tinha contato com livros na escola, porque em casa não tinha, meus pais estudaram pouco, só aprenderam a ler e escrever e sairam da escola para trabalhar. Então quando eu pegava um livro cheio de figuras e letras era uma festa, também gostava e gosto muito de ler gibis, me divirto com os gibis do Chico Bento. Na escola e na faculdade
li muitos livros e leio até hoje.Um que eu gostei muito: O Guarani.



Thiago Rogério dos Santos
Meu primeiro contato com a leitura

Uma das lembranças mais antigas e nostálgicas de leitura que permeia minha mente tem como principal figura meu pai, que sentava comigo e lia alguns gibis da "Turma da Mônica", isso me deixava fascinado, eu apenas olhava os desenhos e imagens e via os balões de fala, tentava imaginar o que o personagem estava falando, pensando e com meu pai fazendo a decodificação dos sinais gráficos, o sentido das histórias de Mônica e seus amigo iam construindo sentido em minha cabeça. A partir daí, eu queria aprender ler para poder fazer sozinho o que meu pai fazia por mim, não por que era ruim com ele, mas por uma questão de autonomia que mesmo sem saber, crescia já em mim. E então, fui para a pré-escola, aprendi a decodificar os sinais e os gibis eram "devorados" por mim.
Lembro também do ensino fundamental e da grandiosa "Série Vaga-Lume" em que li quase todos os títulos dessa coleção.
A partir daí, começou o contato com os cânones literários e ler acabou tornando-se não uma obrigação e sim um deleite.

Zilda Aparecida Martins
Minha primeira experiência com a leitura

Gostaria de compartilhar com vocês o meu momento  de iniciação a leitura. Sou filha de mãe analfabeta que nunca mediu esforços para que seus cinco filhos fossem alfabetizados e sentissem  a importância da leitura e escrita na vida.Para ela não existe riqueza maior que este  dom. Eu sou a caçula da casa e lembro que quando fui para a primeira série fiquei muito envergonhada, pois somente eu daquela  sala não tinha feito a pré escola e isso me incomodava pois era a “atrasada”. Porém a professora   com paciência na maioria das vezes  me esperava  terminar a lição. Ela sempre passava  para gente como era belo e bonito  o traçar das letras e como era ainda mais maravilhoso juntar aquelas letras e formar palavras. Como era a mais lerda da turma ,além de levar tarefas de casas tinha sempre algum dever de classe não acabado.Então quando chegava em casa a minha mãe sempre  perguntava se tinha dever de casa e eu respondia que sim ,e ela na maior tristeza comentava que se  soubesse ler jamais me deixaria passar por tais dificuldades  e que era para  eu ir juntando pedacinhos  que dava certo.Naquele tempo a minha irmã um pouco mais velha que eu cursava a terceira série e dominava bem a leitura e a escrita brincava de escolinha comigo e isto fez me sentir segura . Em suas aulas reproduzia  a professora  com gestos e jeito de falar ,contava histórias que lia e aquelas que a  professora contava, dentre elas duas historinhas que eu gostava de ouvir que era  A Família Urso e a Porquinha do rabo esticado.Mesmo não dominando a leitura totalmente folheava os livrinhos e lia do meu jeito para minha mãe.

 Terezinha Nigro Salles 
 Minha primeira leitura

    Tenho boas lembranças de minhas primeiras experiências com a leitura e a escrita.gostava muito de ir à escola, minha professora da primeira série era minha madrinha querida, rapidamente aprendemos a letras, fomos juntando as letrinhas (ela usava uma varinha para apontá-las) e as palavras corriam soltas.
Logo as frases e depois os trechos. Ah que sensação maravilhosa! as descobertas, folhear os primeiros os primeiros livros, saborear gravuras, aprender a cartilha.Quando via uma palavra, na rua, em casa, eu queria logo ler. queria que todos soubessem do meu aprendizado. aos poucos fui me aperfeiçoando pela palavra escrita e pela leitura.
     As professoras descobriram que eu tinha facilidade para declamar as poesias e em toda comemoração ensaiávamos e recitava sem hesitar. Todos os anos, até sair da escola praticamente. Lembro-me que recusei um convite por vergonha e a professora de português com a minha recusa ficou muito brava com a minha recusa. Parei por ai...
    Quando adolescente, meus irmãos eram sócios do círculo do livro e me presenteavam com muitos livros. li vários, depois na escola, para fazer provas no ensino médio, precisamos ler os clássicos. e assim continuei e tenho esse gosto até hoje.
                                            
    

DEPOIMENTOS

    MEU DEPOIMENTO: Vera Lucia de Santis Arantes Pereira
                                       
     Também gosto muito de ler porque quando eu leio um livro,
eu vivo a história do personagem, se ele está triste , fico triste,
se ele está feliz , fico feliz, sou uma pessoa muito emotiva, ape-
sar de ser meio estranho, eu acho gostoso isso, viver a história
 junto com o personagem.
    Quanto a escrita confesso que quando estava no colegial tinha
 dificuldade para desenvolver um texto, mas depois que fiz facul-
dade li tantos livros , creio que venci essa dificuldade. E também 
 fazem vinte anos que leciono, nós aprendemos junto com os
 alunos.
     Agora tenho facilidade em escrever poemas e textos, com o
tempo adquirimos experiências.


DEPOIMENTO: Vera Lucia de Santis Arantes Pereira

 

EXPERIÊNCIA SOBRE LEITURA E ESCRITA


       Já tive muitas experiências de leitura e escrita, mas a que eu mais
gostei, foi trabalhar um projeto sobre diversos tipos de poemas, onde
no final do projeto, eles tinham que montar um livro com os poemas
da classe toda. Foi muito gostoso desenvolver esse projeto, os alunos
gostaram muito porque foi uma aula diferente e no final,depois que eu
corrigi todos os poemas, eles foram até sala de informática e
cada um digitou o seu texto do jeito que quis,escolhendo o tipo de
letra, de cor, depois de pronto, imprimi,encadernei, montei o livro,
depois mostrei para eles o resultado do trabalho.
     Comecei o projeto questionando sobre o que é poesia , houve uma
discussão sobre isso e depois eles fizeram um cartaz falando sobre o
que é poesia, então expliquei o que é acróstico, dei exemplos e eles
fizeram seus próprios acrósticos. Na segunda parte ensinei eles para-
frasearem poema, eles tinham que inventar outro poema seguindo a
mesma estrutura do poema que dei.
     A terceira parte foram poemas cinéticos, produziram alguns bem in-
teressantes. A quarta parte foram os classificados, dei exemplos, então
fizeram poemas em forma de classificados e por último poemas sobre
a infância,  passei alguns exemplos e eles escreveram  seus próprios
poemas contando suas infâncias.
     Enfim nesse projeto trabalhei a leitura dos poemas dados por mim
 e a dos feitos por eles e a escrita dos mesmos que eles tiveram que
 produzir.

Situação de aprendizagem elaborada pelo meu grupo durante o curso presencial



Imagens de aeroporto de São Paulo



No aeroporto
Carlos Drummond de Andrade
Viajou meu amigo Pedro. Fui levá-lo ao Galeão, onde esperamos três horas o seu quadrimotor. Durante esse tempo, não faltou assunto para nos entretermos, embora não falássemos da vã e numerosa matéria atual. Sempre tivemos muito assunto, e não deixamos de explorá-lo a fundo. Embora Pedro seja extremamente parco de palavras, e, a bem dizer, não se digne de pronunciar nenhuma. Quando muito, emite sílabas; o mais é conversa de gestos e expressões, pelos quais se faz entender admiravelmente. E o seu sistema.     
Passou dois meses e meio em nossa casa, e foi hóspede ameno. Sorria para os moradores, com ou sem motivo plausível. Era a sua arma, não direi secreta, porque ostensiva. A vista da pessoa humana lhe dá prazer. Seu sorriso foi logo considerado sorriso especial, revelador de suas boas intenções para com o mundo ocidental e oriental, e em particular o nosso trecho de rua. Fornecedores, vizinhos e desconhecidos, gratificados com esse sorriso (encantador, apesar da falta de dentes), abonam a classificação.
                Devo dizer que Pedro, como visitante, nos deu trabalho; tinha horários especiais, comidas especiais, roupas especiais, sabonetes especiais, criados especiais. Mas sua simples presença e seu sorriso compensariam providências e privilégios maiores. Recebia tudo com naturalidade, sabendo-se merecedor das distinções, e ninguém se lembraria de achá-lo egoísta ou importuno. Suas horas de sono - e lhe apraz dormir não só à noite como principalmente de dia - eram respeitadas como ritos sagrados, a ponto de não ousarmos erguer a voz para não acordá-lo. Acordaria sorrindo, como de costume, e não se zangaria com a gente, porém nós mesmos é que não nos perdoaríamos o corte de seus sonhos. Assim, por conta de Pedro, deixamos de ouvir muito concerto para violino e orquestra, de Bach, mas também nossos olhos e ouvidos se forraram à tortura da tevê. Andando na ponta dos pés, ou descalços, levamos tropeções no escuro, mas sendo por amor de Pedro não tinha importância.  
              Objetos que visse em nossa mão, requisitava-os. Gosta de óculos alheios (e não os usa), relógios de pulso, copos, xícaras e vidros em geral, artigos de escritório, botões simples ou de punho. Não é colecionador; gosta das coisas para pegá-las, mirá-las e (é seu costume ou sua mania, que se há de fazer) pô-las na boca. Quem não o conhecer dirá que é péssimo costume, porém duvido que mantenha este juízo diante de Pedro, de seu sorriso sem malícia e de suas pupilas azuis - porque me esquecia de dizer que tem olhos azuis, cor que afasta qualquer suspeita ou acusação apressada, sobre a razão íntima de seus atos.  
              Viajou meu amigo Pedro. Fico refletindo na falta que faz um amigo de um ano de idade a seu companheiro já vivido e puído. De repente o aeroporto ficou vazio.

LEITURA E DISCUSSÃO DO TEXTO; NO AEROPORTO ELABORADA PELO MEU GRUPO NO CURSO PRESENCIAL

-Distribuir os textos xerocados para os alunos
-Começar questionando pelo título do texto
-O que vocês acham?Qual é o assunto de um texto com esse nome?
-Quem estava no aeroporto?
-O que é um aeroporto?
-Quem estava no aeroporto?
-Quem será que é Pedro?

Agora responda as questões abaixo:
1) Quem era Pedro?
a)(   ) um morador
b)(   ) um visitante
c)(   ) um hospede
d)(   ) um vizinho

2) Quanto tempo Pedro ficou na casa do amigo?
a)(   ) uma semana
b)(   ) três meses
c)(   ) dois meses e meio
d)(   ) três semanas

3) Por que Pedro tinha horários, comidas ,roupas, sabonetes e criados especiais.Ele era um:
a)(   ) Velho
b)(   ) um deficiente
c)(   ) um bebê
d)(   ) um cachorrinho

4) Quantos anos tinha Pedro?
a)(   ) dez anos
b)(   ) cinco anos
c)(   ) um ano
d)(   ) três anos

5) O que Pedro fazia que conquistava todo mundo?
a)(   ) Sorria
b)(   ) brincava
c)(   ) gritava
d)(   ) pegava objetos

6) De repente o aeroporto ficou "vazio."O que você entende por vazio na história?


7) Que tipo de narrador é o texto?
a) (   ) narrador-personagem (1ª pessoa)
b) (   ) narrador-obsevador(3ª pessoa)

8) Encontre no texto os elementos da narrativa:

tempo:
personagens:
lugar:
enredo: (Conte com a história do texto com as suas palavras)
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9) Agora é a sua vez: Criem um personagem, façam a descrição física e psicológica e depois inventem uma história sobre eles.
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VERA LUCIA DE SANTIS ARANTES PEREIRA (COMO APLIQUEI A SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM ACIMA)
           Eu gostei  muito do módulo 1, houve uma boa interação entre os colegas do grupo e entre os colegas da classe, troca de experiências, cada um fez a sua parte participando, ajudando a preparar a aula a ser dada sobre o texto; No Aeroporto de Carlos Drummond de Andrade. Eu apliquei a aula preparada sobre o texto no 6º ano supletivo. Comecei com questionamento sobre o titulo, depois li um trecho e questionei eles sobre quem era Pedro? Cada um achava uma coisa, um falou que era um deficiente, outro disse que era um velho, já as mulheres deduziram logo que se tratava de um bebê. Terminei de ler o texto, questionei sobre o tipo de narrador, então passei seis questões tipo saresp, de colocar x em apenas uma. Pedi que eles explicassem o que ficou vazio, o que o autor quis dizer com isso?  Passei uma outra questão onde eles tinham que encontrar os elementos da narrativa com: tempo, lugar, espaço, personagens e enredo. E por último pedi que fizessem uma produção de texto: criando um personagem com discrição fisica e psicológica e inventassem uma história sobre ele. Eles gostaram muito dessa aula e eu também.







segunda-feira, 3 de junho de 2013

Avaliação

RESULTADO DA APLICAÇÃO  DA AVALIAÇÃO SOBRE O TEXTO AVESTRUZ

       Eu apliquei esta avaliação no 6º ano e gostei do resultado, eles conseguiram responder todas as questões, só tiveram um pouco de dificuldade na hora que eu pedi para eles fazerem um diálogo entre o narrador e o menino , transformando o discurso indireto em direto, mas com a minha explicação, eles conseguiram e eles gostaram muito do texto, acharam engraçado.

 

AVESTRUZ( MARIO PRATO)


         O filho de uma grande amiga pediu, de presente pelos seus dez anos, uma avestruz.Cismou, fazer o quê? Moram em um apartamento em Higienópolis, São Paulo. E ela me mandou um email dizendo que a culpa era minha.Sim, porque foi aqui ao lado de casa, em Floripa, que o menino conheceu as avestruzes.   Tem uma plantação, digo, criação deles. Aquilo impressionou o garoto. Culpado, fui até o local saber se eles vendiam filhotes de avestruzes. E se entregavam em domicílio. E fiquei a observar a ave. Se é que podemos chamar aquilo de ave. A avestruz foi um erro da natureza, minha amiga. Na hora de criar a avestruz, deus devia estar muito cansado e cometeu alguns erros. Deve ter criado primeiro o corpo, que se assemelha, em tamanho, a um boi. Sabe quanto pesa uma avestruz? Entre 100 e 160 quilos, fui logo avisando a minha amiga. E a altura pode chegar a quase três metros. 2,7 para ser mais exato.
       Mas eu estava falando da sua criação por deus. Colocou um pescoço que não tem absolutamente nada a ver com o corpo. Não devia mais ter estoque de asas no paraíso, então colocou asas atrofiadas. Talvez até sabiamente para evitar que saíssem voando em bandos por aí assustando as demais aves normais.
        Outra coisa que faltou foram dedos para os pés. Colocou apenas dois dedos em cada pé. Sacanagem, Senhor! Depois olhou para sua obra e não sabia se era uma ave ou um camelo. Tanto é que logo depois, Adão, dando os nomes a tudo que via pela frente, olhou para aquele ser meio abominável e disse: Struthio camelus australis. Que é o nome oficial da coisa. Acho que o struthio deve ser aquele pescoço fino em forma de salsicha. Pois um animal daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais ao seu corpo. Outro erro. É grande, mas nem tanto. E me explicava o criador que elas vivem até os setenta anos e se reproduzem plenamente até os quarenta, entrando depois na menopausa, não têm, portanto, TPM.
     Uma avestruz com TPM é perigosíssima! Podem gerar de dez a trinta crias por ano, expliquei ao garoto, filho da minha amiga. Pois ele ficou mais animado ainda, imaginando aquele bando de avestruzes correndo pela sala do apartamento. Ele insiste, quer que eu leve uma avestruz para ele de avião, no domingo.Não sabia mais o que fazer. Foi quando descobri que elas comem o que encontram pela frente, inclusive pedaços de ferro e madeiras. Joguinhos eletrônicos, por exemplo: máquina digital de fotografia, times inteiros de futebol de botão e, principalmente, chuteira E, se descuidar, um mouse de vez em quando cai bem. Parece que convenci o garoto que me telefonou e disse que troca o avestruz por cinco gaivotas e um urubu. Pedi para a minha amiga levar o garoto num psicólogo. Afinal, tenho mais o que fazer do que ser gigolô de avestruz.

PRATA, Mário. Avestruz.

5ª série/ 6º ano vol. 2

Caderno aluno p. 9

Esta uma corrida de avestruz,onde os ganhadores recebem premios.Mostrar o video para os alunos para que eles possam ver como é o animal.



  GRUPO 4:  Vera, Valentina,  Helenice ,  Miriam,  Elaine,  Salete  e  Jôse (Publico alvo 6º anos).
              SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM SOBRE O TEXTO:  AVESTRUZ  do autor; 
              Mario Prata (elaborada durante o curso presencial)
              Antes: Questionamentos sobre o texto: (oralmente)
    Quem   já viu um avestruz?
     Como  vocês imaginam um avestruz?
     Qual   de vocês gostaria de ganhar  de presente um avestruz? 
               Quais os animais de estimação que  são mais comuns?
               Durante:   Leitura Individual
                Leitura por fileira (para que os alunos com mais dificuldade se sintam mais a vontade)
               Alunos  da fileira lê um parágrafo juntos. 
                Depois:  Leitura em duplas (Professor  organizar as duplas de acordo com grau de dificuldade de cada  um)
                Pesquisar palavras no dicionário.
                Falar sobre: Foco narrativo , discurso direto e indireto.
          1)      Chamar atenção para o tipo de narrador e os tipos de  discurso.

2)       Produção de texto:
Escreva um diálogo entre o menino e sua mãe, pedindo o avestruz. (Explicar a pontuação
de um diálogo.) 
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3)      Produção de imagens
Desenhe o avestruz de acordo  com a descrição feita no texto pelo narrador.  






Observação;  Enquanto os alunos desenham o avestruz, podem ouvir a musica AVESTRUZ
Composição: Dé di Paula, Zé Henrique(pode também se discutir a letra da música com os os alunos)
Tava cansado de viver lá na roça
De andar só de carroça, resolvi então mudar
Vendi meu sítio, vendi vaca e galinha
E peguei tudo que eu tinha na cidade fui morar
O meu dinheiro tava num banco guardado
Veio um cara engomado disse vou te dar uma luz
Mais que depressa peguei o meu capital
Fiz um negocio legal comprei tudo em avestruz
O paladar desse bicho é aguçado
Ta no seu papo guardado o dinheiro que eu pus
Avestruz hoje eu to enrolado
Avestruz que bichinho esfomeado
Avestruz come terra e come gado
Avestruz realmente to quebrado
Pra me ajudar a tocar este negocio
Arrumei foi muito sócio veja só no que foi dar
Cabeleireira empenhou sua tesoura
Diarista a vassoura hoje vive a reclamar
Tinha um amigo que dizia ser esperto
Teve prejuízo certo hoje ta desesperado
Foi a motoca, foi a égua e a poupança
Realmente foi lambança, só deu cheque carimbado
Até o vovô que guardava um dinheirinho
Comprou quatro filhotinhos lá se foi seu ordenado
Avestruz hoje eu to enrolado
Avestruz que bichinho esfomeado
Avestruz come terra e come gado
Avestruz realmente to quebrado
Neste negócio de comprar este bichinho
Fiquei falando sozinho e agora o que fazer
Comeu o carro, foi também a camioneta
Só não foi a bicicleta pois não consegui vender
Era feliz e vivia controlado
Com a família do lado não devia pra ninguém
Na quebradeira que esse bicho me deixou
Minha mulher me abandonou e meus amigos tamém
To apertado igual um pinto no ovo
Este bicho é um estorvo, nem me fale nesse trem
Avestruz hoje eu to enrolado
Avestruz que bichinho esfomeado
Avestruz come terra e come gado
Avestruz realmente to quebrado
Avestruz, comeu até minha aposentadoria!



Avaliação feita no curso presencial MGME , modulo II

Avaliação do texto:" Avestruz" (publico alvo 6º anos)
Grupo 4: Vera, Valentina, Elaine, Helenice e Miriam.

Leitura e análise do texto: Avestruz

Copie e responda as questões abaixo:

1) Por que o menino escolheu como animal de estimação um avestruz?


2) Como o narrador convenceu o garoto a desistir do avestruz como bicho de estimação?


3)"Struthio Camelus australis" é o nome oficial do:
a) ( ) urubu
b) ( ) camelo
c) ( ) avestruz
d) ( ) gaivota


4) Na frase: "e me explicava o criador que elas vivem até os setenta anos e se reproduzem até os quarenta"...
O termo destacado se refere :

a) ( ) ao narrador
b) ( ) ao menino
c) ( ) a gaivota
d) ( ) ás avestruzes

5) O foco narrativo está em primeira pessoa. Retire do texto um trecho que comprove essa afirmação.  

 
Criação de uma situação de aprendizagem. 
THIAGO ROGERIO DOS SANTOS 




Texto: No Aeroporto (Carlos Drummond de Andrade)



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I - Atividade Pré-Leitura:

· Levantar questões sobre o título do texto (No Aeroporto), quais situações ocorrem nesse determinado lugar, o que acontece, e para quê serve um aeroporto;
· O que eles esperam (hipóteses) sobre um texto com esse título (viagem, partidas, despedidas...);
· Breve explicação sobre o autor (Carlos Drummond de Andrade);
· Especificar características presentes no gênero textual “crônica”;
. Contextualizar o aluno;
· Objetivos da aula e leitura: Apresentação da estrutura da crônica;



II - Atividade durante a leitura:

· Leitura feita pelo professor;
· Confirmar ou corrigir as hipóteses feitas antes de ler;
· Construção da ideia central e tema (sentido global) do texto;
· Explicar palavras desconhecidas e importantes para o desenvolvimento da leitura;
Ilustração do personagem Pedro feita pelos alunos.

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Alunos do 8º Ano Laranja da E.E. José Conti - Igaraçu do Tietê

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Alunos do 9º Ano Vermelho da E.E. José Conti - Igaraçu do Tietê


III - Atividade Pós-Leitura:

· Reflexão existencial (interpretação) sobre assuntos cotidianos que às vezes passam despercebidos por nós;

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Avaliação:

· Inversão do ponto de vista: Montar e construir um texto com a versão da criança sobre os acontecimentos.
· Dividir o texto em partes distribuídas em filipetas para que assim os alunos coloquem na sequência correta.
· Pedir para ilustrarem o texto em forma de quadrinhos.





E esta a segunda atividade, também realizad 
E esta a segunda atividade, também realizada por mim em sala:



Criação de uma situação de aprendizagem. 


Texto: Pausa (Moacyr Scliar)

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I - Atividade Pré-Leitura:

· Apresentar a seguinte imagem para a sala:




. A partir da visualização da imagem pelos alunos, questioná-los sobre qual a função dessa tecla no controle remoto/videogame. Em quais momentos utilizamos.
· Trabalhar com o significado que podemos inferir do título do conto “Pausa” a partir da ideia retirada da análise da imagem.
· Colocar a música “Paciência – Lenine” para tocar.
· Definir o significado da palavra “pausa”.
· Em quais momentos de nossa vida precisamos de uma “pausa”.
II - Atividade durante a leitura:
· Leitura do texto feita pelo professor.
· Ao deparar-se com palavras desconhecidas, pedir para que falem “pausa”, e então, marcar as palavras para uma posterior pesquisa no dicionário.
· Perceber as “pausas” do texto marcadas pelo uso da pontuação.
III - Atividade Pós-Leitura:
· Pesquisa de palavras desconhecidas no dicionário em duplas. (No caso de algum aluno tiver mais dificuldade, colocá-lo junto de algum que tenha mais facilidade para realizar a atividade).
· Levantar questionamentos acerca da rotina e correria diária que enfrentamos.
· Reflexão sobre a pausa que Samuel dava todo domingo e as possíveis causas desse ato.
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Atividade com o dicionário no Oitavo ano Laranja - E.E. José Conti - Igaraçu do Tietê